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domingo, 18 de outubro de 2009

Ajudando a evangelizar a Guiné-Bissau / África

A paz,

Queridos amigos e parceiros.

Quando ainda estávamos no BRASIL escutei um mantenedor dizer algo para mim ”Se vocês não falarem nunca saberemos que vocês estão precisando de algo”. 
Recentemente DEUS me fez lembrar estas palavras trazendo ao meu coração FÉ em escrever este pedido, e arrancou todo o receio do meu coração em estar escrevendo para você. 
Estamos há um ano e quatro meses em solo africano trabalhando no quinto país mais pobre do mundo, e dedicar-se a este país exige de nos trabalho dobrado para vermos algum fruto. 
O que quero dizer é que estamos trabalhando todos os dias sem descanso, incluindo alguns sábados que é nossa folga para servir algo ou alguém. 
Falo com satisfação e não há em nossos corações arrependimentos, mas é visível que precisamos de férias. Estamos cansados e a luta travada aqui é física e espiritual. 
Também existe a questão da saúde no país que não nos proporciona fazer nenhum tipo de exame e queremos dar uma olhada na nossa saúde. 
A minha oração é que eu possa estar compartilhando este pedido com pessoas que acompanham o nosso trabalho e que entende que missionário chega um momento que precisa de descanso. 
Poderíamos estar produzindo mais se não tivéssemos tão cansados.  
 Então tivemos pensando, orando e somando os valores para uma viagem até o país vizinho que é Senegal um país aonde poderemos descansar e fazer exames e chegamos a conclusão de que o custo da viagem, vistos no passaporte, hospedagem, alimentação, exames e passeios quase chegaria o valor de irmos ao Brasil. 
Teremos um período de férias entre 28 de novembro a inicio de janeiro e queremos conseguir as passagens para o Brasil de férias, não será um tempo de dar retorno as igrejas, mais de descanso aonde iremos rever nossas famílias, amigos e fazer exames. 
Se conseguirmos fazer isto nossa proposta é ficar mais um ano em Guiné-Bissau.  
 Sei que você sempre contribui para enviar missionários, mas que tal desta vez ajudar o missionário a não ir mais a voltar por um período de descanso? 
O custo da passagem fica R$2.000,00 reais por pessoa incluindo ida e volta pela empresa turklains. 
Se você deseja contribuir com este desafio é muito importante que você nos envie um e-mail falando que seu deposito foi feito para esta viagem, se você não fizer isto acharemos que sua oferta é para o nosso sustento aqui, se você deseja ajudar e não possui o numero da conta nos mande um e-mail falando que deseja possuí-la e assim te enviaremos o numero da conta. 
Talvez você não tenha grana para ajudar mas você é influente e pode mover outras pessoas para nos ajudar através de você, compartilhe com outros, faça um almoço na sua igreja, arrecade uma oferta no seu grupo pequeno e pouco a pouco conseguiremos. 
Nestas duas próximas semanas estaremos indo para a ilha de SOGAN, junto ao povo Bijagu e espero que quando retornarmos tenha boas noticias através de seu e-mail

DEUS ABENÇOE E DESDE JÁ OBRIGADO!

Missionários Israel e Thalita leme.
12 de outubro de 2009

ERRANTES PELOS ANTROS DA TERRA


Visualise uma família equilibrada, que possui os bens comuns de uma sociedade moderna (carro, moto, eletrodomésticos e moveis comuns do lar). Uma casa modesta mas, que sempre teve seu celeiro cheio. Filhos estudando, trabalhando, casando-se, vestindo-se... Seu patrimônio, principalmente terras, provindo de seus antepassados que sempre viveram naquela região. Geração de pessoas de renome, onde terras cultivadas é a essência da vida deles. Entretanto, seu maior valor, patrimônio eterno, também passado de pais para filhos, têm em comum a fé no filho de Deus. Alguns cultivando seus cultos familiares e de casa em casa partiam o pão, outros, compartilhando sua amizades, irmandade e comunhão em suas denominações. Famílias onde a estabilidade e a segurança nada podia abalar seu presente e jamais pensariam que a calamidade os abateriam no futuro.
Assim eram os cristãos de Kandamal. Uma sociedade produtiva e rica, comparada aos padrões da maioria das populações de aldeias e de cidades pequenas. Eram os nobres da terra e os intelectuais. Eram diferenciados por seus padrões morais, invejados por serem prósperos e também odiados por cultuarem um único Deus.
Seus pastores, homens consagrados e fervorosos. Admirados por suas retórica, líderes influenciadores, carismáticos e de boa reputação. Moravam na região mais evangelizada de Orissa. Era comum grandes cruzadas com 5, 10, 20 mil pessoas. Diante destas multidões, nos palanques, rádios e tv local, ostentavam suas medalhas e o estrelato de seus uniformes. Para as ovelhas comuns, alguns acessíveis, outros, bastante ocupados e de difícil acesso. Como senhores feudais eram os coronéis cristãos em seus “limites tribal”. Longe de mim julgar suas motivações mas, sem nenhuma excessão, todos trabalhavam, "cada um na sua visão", o motivo era a expanção do Reino de Deus. Projetos de construções estavam em andamento, espaços cada vez maior na rádio e TV.  
Repentinamente o chão fugiu de seus pés, atônitos, sentaram no pó e na cinza. Emudecidos, seus largos sorrisos tornaram em pranto. Saídos do meio do fogo, suas vestes ainda cheiram fumaça.
Assim, o inferno mudou de endereço, seus portais foram abertos e 55 mil cristãos foram cirandados, abatidos e mutilados. Foi talvez o pior ataque promovido contra a Igreja nos tempos modermos. Não há aqui espaço para detalhes mas, foi uma perseguição onde mais de 100 mil hindus, em uma sequência e ordem cronológica que parece não ter lógica, inspirados e comandados por líderes políticos e religiosos. A fúria de Satanás, usando a vida destes homens, foi tamanha e tão bem orquestrada que, ainda hoje, não há explicação pelo êxito e dimensão.
Sessenta e cinco irmãos morreram de imediato, outros morreram dias ou meses depois, devido os ferimentos. Todas suas casas foram destruídas, mataram todos os animais, queimaram seus campos e seus celeiros. Seus bens foram saqueados, as escolas cristã destruídas, seminários e pequenas ou grandes Igrejas levadas ao chão. Os jovens cristãos foram proibidos de entrar nas escolas, perderam seus empregos, suas motos e carros foram destruídos. Até orfanato, com duas crianças que não conseguiu sair a tempo, morreram queimadas.
Devido a falta de segurança e conselhos de “bons hindus”, não nos foi possível entrar para o mais interior da região. Mas, o pouco que vimos era de arrepiar o coração. Mais de 200 aldeias foram afetadas e algumas milhares de casas; na filmagem que temos, vemos aldeias inteiras em chamas.
Estivemos num acampamento improvisado pelo governo, onde havia uns 5 mil, restaram apenas uns 400. São 15 acampamentos destes onde tem ainda umas 5 mil pessoas. Não há energia elétrica, comida regular, banheiros, água potável, médicos, remédios, hospitais e nem lenha para cozinhar. É fácil estas famílias retornarem para suas aldeias e suas terras, apenas devem negar a Cristo e refazerem o batismo de retorno ao hinduísmo. A questão ficou tão grave que, agora é uma questão de honra todos em cada aldeia não permitir seus retornos, a não ser negando a Cristo. Estou aqui ao meio de uma grande celebração aos ídolos: O primeiro ano da vitória dos hindus contra os cristãos.
Quem imaginaria que a calamidade os abateriam de súbito; onde havia paz e prosperidade veio repentina destruíção. Será que foram abatidos por serem mais pecadores do que o “Israel” do Brasil? Todos são unâmines em dizer que levar Jesus a outras tribos e região na Índia não faziam parte de suas vidas. Todos são frutos de vidas que se deram para missões, existem aqui vários túmulos destes heróis da fé. Entretando, viviam na delícia do mel, do vinho, da gordura, da manteiga e do leite das ovelhas. Nenhuma atitude sacrificial, não lançaram novos fundamentos e nem fizeram amigos os quais os poderiam servir agora e depois serem recebidos com júbilo nos tabernáculos eternos. Agora, abatidos, seus rebanhos foram dispersos. Até o martelo, a pá e a enxada, usados nas ampliações dos “templos”, foram roubados e toda “torre de Babel”, abandonada, é agora refúgio de animais do campo. Dispersos, cada qual fala uma diferente língua; estão espalhados por varias partes da Índia.               
Sentados à “beira do caminho”, buscam desesperadamente ajuda. Muitas, ovelhas e pastores estão doentes. As favelas nos arredores da capital, Bhubaneshwar, com seus novos moradores, é um rolo compressor encrostado de mais e mais miséria. Por algumas vezes me reuní com grupos destes pastores, todos morando de favor, compartilham um quarto para duas famílias e não têem dinheiro nem para pagar este aluguel.
Nunca a Igreja de Atos foi tanto missionária como nos dias de perseguição; não acredito que foi punição de Deus. Nunca a Igreja de Orissa falou tanto ao mundo como nestes dias de perseguição; não entendo como um castigo de Deus. Mas, todos nós pagaremos um certo preço por permanecermos no nosso casulo. Não cumprir o IDE que Jesus nos ordenou é negligência, é omissão de socorro e desobediência. Então Deus será obrigado a nos levar “ao deserto” e ali, cada qual em sua “caverna”, ouvirá a voz de Deus no coração. Isto também é amor.  
Pela graça de Deus, a Igreja que está em BH, liderada pelo José Maria e o Carlos, foi levantada pelo Espírito Santo para abençoar nossos irmãos de Orissa. Centenas estão sendo assistidos medicalmente. Quarenta jovens, filhos destas famílias estarão a partir da segunda semana de Setembro sendo discipulados, treinados por um determinado tempo e depois enviados como missionários para algumas terras onde Jesus não é conhecido. Aquilo que seus pais não fizeram, estão comprometidos em fazer: Levar Jesus onde ele não é conhecido. Está é a genuína face do verdadeiro adorador; a nova geração de apóstolos e profetas. Ainda há tempo de cantar e adorar fora dos muros de Jerusalém. O deserto nos espera, levados pelo vento do Espírito, ou, chorando em nossas cavernas. “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. Mc. 16:15.

Robson Oliveira

Bradesco
Ag. 2212 / 8
C/C: 3404 / 5

ENCHENTE NO CAMBOJA

Notícias do Projeto Meninas do Camboja

Queridos pastores,
 
Recebi agora pouco um email do Pr. Gilmar informando que o Camboja está sofrendo demais com a forte chuva.
Apesar de ser um período de chuva, os própios cambojanos estão assustados, pois está chovendo de uma maneira anormal.

Siem Reap, que é a cidade que eles estão, está totalmente alagada, o rio que corta a cidade transbordou.
Em virtude disso, o comércio está fechado. Pr. Gilmar, quando viu que isso poderia acontecer, fez um estoque de alimentos que deve durar duas semanas. Mas, não conseguiu estocar água. Ele acabou comprando água de uma vizinha que tinha um pequeno estoque e ficou sensibilizada por causa das meninas.

Em anexo, estou encaminhando algumas fotos que ele enviou, de um dia que ele conseguiu sair de moto nos lugares que estavam menos cheios.

Durante dois dias eles ficaram sem comunicação nenhuma. Hoje a internet retornou de forma lenta. Telefone e energia também estão funcionando de forma precária.

Muitas famílias dos vilarejos afastados estão vindo para as cidades com medo que a situação piore, isso tem causado bastante confusão.

Apesar de tudo, ele falou que agora tudo está mais tranquilo.

Vamos orar para que o tempo melhore, não só no Camboja, mas em toda  Ásia e arredores.
Obrigada irmãos!

Assim que receber mais notícias repasso para vocês.

Deus os abençoe, no amor de Cristo,

Adriene
comunicacaomeninasdocamboja@gmail.com
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Adriene
Comunicação Meninas do Camboja
(11) 8626 6535

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