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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

BÍBLIA ELETRÔNICA PERMITE EVANGELISMO EM LOCAIS PROIBIDOS NO NEPAL

       Cerca de 350 pessoas celebraram o lançamento de duas versões eletrônicas da Bíblia no Nepal. Após a cerimônia o público adquiriu 100 cópias da e-Bíblia em CD e mais 70 cópias em software. O número subiu drasticamente desde então. A Go-Bible é disponibilizada através de download no site da Sociedade Bíblica do Nepal (SBN).

       Há alguns anos, o Mission Aviation Fellowship (MAF) iniciava uma missão de vôo ao Nepal. “Mas isso não era exatamente o que Deus tinha em mente para mim”, diz o piloto da MAF e criador do projeto, Tim Chase.
       Quando Chase visitou a SBN, recebeu uma proposta missionária. “Eles queriam ter algumas Bíblias eletrônicas, mas não tinham condições de fazê-la. Então, me disseram: ‘Você quer tentar fazer algo assim?’”
       Chase tinha trabalhado na IBM por 10 anos antes de ingressar na MAF. Ele levou cerca de nove meses só para converter arquivos e personalizar o software, mas, enfim concluiu o projeto. “Dois novos produtos foram lançados: A ‘Go Bible’ que lhes permite ter a Bíblia em nepalês com tecnologia para celular, e também um programa de e-Bíblia, que lhes permite ter a Palavra em nepalês, juntamente com comentário e dicionário”.
       Chase explica que ter uma versão eletrônica da Bíblia no Nepal é uma estratégica. “Um monte de pessoas do Nepal estão vivendo em outros países. Alguns nepaleses vivem no Oriente Médio, onde pode não ser aceitável transportar uma Bíblia impressa, mas essa sim”, explica. Ele também diz que a versão eletrônica da Bíblia lhes permite compartilhar o Evangelho, enviando versículos para as pessoas através de SMS de texto ou e-mail.
Fonte: CPAD News / Gospel Prime

AFRICANOS VENDEM SUAS ROUPAS E DEIXAM DE SE ALIMENTAR PARA ENVIAR MISSIONÁRIO

Centenas de cristãos africanos estão prontos para ingressar no campo missionário. Mas infelizmente, muitos deles não têm recursos para fazê-lo.
       Um missionário da Zâmbia ouviu o chamado de Deus para ministrar aos muçulmanos na Tanzânia. Ele precisaria de US$ 500 para pagar algumas taxas, que incluía uma bicicleta, um colchão, e cerca de US$ 50 por mês para as despesas.
       A igreja é animada, composta principalmente de camponeses que vivem com menos de 1 dólar por dia. E é ela que mantém e apoia o missionário no campo.
       Determinado a enviar um missionário para o campo, a congregação decidiu vender roupas e deixar de fazer a terceira refeição dos dias. Depois de algumas semanas, eles foram finalmente capazes de enviar o irmão no campo.
       Essa história representa o desejo de centenas de pessoas em toda a África de difundir o Evangelho pelo mundo. Os africanos têm a características de ser apaixonado e disposto a ir aonde Deus quer levá-los.
       A Missão Operação Mobilização (OM) conta que muitos missionários e ministérios utilizam técnicas inovadoras no evangelismo, como um homem que ensinou comunidades pobres a cultivar a terra e paralelamente ele falava sobre o amor de Jesus.
       O ministério espera enviar 150 missionários indígenas para vários países da África em 2011. Nos próximos 10 anos, o objetivo é enviar 5 mil. Milhares de pessoas estão à espera para ouvir o Evangelho, e outras milhares estão prontas para compartilhá-lo. Elas só precisam de recursos.
Fonte: MNN
Via: CPAD News

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

VENCENDO OS GIGANTES NA ÁFRICA

Os Gigantes


Poucos lugares no mundo apreciam a beleza e a variedade da África. Das majestosas Cataratas de Vitória ao escaldante Deserto do Saara, a África é um rico paraíso natural. O continente é vasto, estendendo-se por 7.000 km desde a Cidade do Cabo até o Cairo e também de Dakar até a Somália, e ainda contém 22% da extensão territorial do mundo.

Perto de 900 milhões de pessoas vivem aqui, um mosaico cheio de vida montado com 3.800 grupos étnicos, em que se falam 2.000 línguas, as quais representam 30% das línguas do mundo. Mas, nem tudo está bem no paraíso e a África hoje é um continente de extremos. Uma adoração avivada, sacrificial e santificada é expressa no meio da mais profunda pobreza. Uma hospitalidade maravilhosa é oferecida nas várias nações com uma corrupção endêmica. Há desafios gigantescos que o Continente enfrenta, bem como, um lindo fruto.


Por vários anos, os líderes de Jocum na África têm trazido uma mensagem para a JOCUM África. Deus tem desafiado a Missão para enfrentar os gigantes dessa terra.  Essa metáfora bíblica tem sido interpretada de duas formas. Primeiro, a Igreja Africana tem sido comparada a Davi lutando contra Golias (I Sm. 17).  Davi estava equipado com muito pouco, mas achou coragem em Deus para enfrentar seu gigante: nesse sentido, nós devemos fazer o mesmo. Em segundo lugar, a Igreja africana tem sido comparada aos espias israelitas que estavam a ponto de atravessar para a terra prometida (Nm. 13 e 14). A maioria deles estava espantada por conta dos gigantes na terra e, por isso, espalhou o medo entre o povo. O resultado disso foi que todos perderam sua herança, sendo que, só dois espias viram o fruto da terra e tiveram fé para vencer os gigantes.

Com os olhos da fé, nós devemos ver o fruto que há África – e muito dele está no seu povo.  Existe uma dimensão de relacionamentos que não é comparável em nenhum outro lugar, como o valor colocado na família, respeito pelo mais velhos, além das várias expressões culturais para mencionar alguns. A percepção de que o tempo não é importante na cultura Africana pode frustrar os que vêm de fora orientados pelo trabalho ou tarefa, mas reflete a crença de que o tempo existe para promover relacionamentos. 

Os povos da África são tão diversificados quanto as paisagens naturais que existem pelo Continente. Existem os pastores nômades, os fazendeiros que vivem da agricultura de subsistência, os astros e estrelas do Cinema, e ainda, os professores universitários. A África também tem uma grande diversidade de recursos e grandes potenciais. Para aquele que tem olhos para ver, esse Continente continua vivo e permanece com um forte senso de esperança. 

A África precisa, na verdade, é de pessoas que cheguem tais como Jesus, deixando seus direitos de lado e restaurando a dignidade deste povo. Mas a Igreja é confrontada com uma grande questão: essa atual geração de cristãos manterá seus olhos no fruto enquanto se deparam com os gigantes dessa terra? E, uma vez reconhecidos, esses cristãos escolherão um estilo de vida e uma mensagem que influencie o continente de maneira santificada e capaz de enfrentar e destruir esses gigantes de uma vez por todas? A mensagem do Reino de Deus traz esperança e boas notícias para a África verdadeiramente?

Reconhecendo os gigantes
Antes de desafiar um gigante, nós devemos reconhecer e conhecê-lo enquanto nosso inimigo.  É sábio, porém, reconhecer a realidade e o tamanho dos problemas que a África enfrenta hoje. Isso não é pessimismo e não precisa reduzir nossa fé. No entanto, caso a Igreja Africana queira ver uma transformação reformada no Continente de verdade, nós devemos reconhecer e confrontar honestamente os problemas complexos e inte-relacionados que nos afrontam.

Então, quais são alguns exemplos desses gigantes? Vejam só:

Pobreza
• 34 das 50 nações menos desenvolvidas do mundo estão na África.
• Em muitas nações, a renda media per capita é inferior a R$ 450 (US$ 200) por ano.
• No Século XX, o número de cristãos africanos aumentou de 10 para 360 milhões.  Durante o mesmo período, o Continente tem se tornado mais pobre em relação aos outros, revelando que o Cristianismo não tem colaborado para o seu desenvolvimento.
• As razões para pobreza são inúmeras, variando desde a história colonial à corrupção moderna, dívida nacional, comércio internacional desigual e má gestão de recursos.

Doenças
• 64% das pessoas vivendo com AIDS no mundo estão na África subsaariana.
• Das 2.5 milhões de crianças soropositivas do planeta, 90% moram na África e existem 12 milhões de órfãos da AIDS morando na África subsaariana.
• 22 milhões de pessoas na África subsaariana vivem com AIDS, o que somam 5% do total da população.  Em algumas nações, esse número chega a quase 20% da população.
• Nas nações onde os “coquetéis anti-HIV” são altamente disponíveis, a taxa de morte pela AIDS tem diminuído substancialmente.
• A malária mata mais que a AIDS – cerca de 1 milhão de pessoas morre de malária todos anos no mundo, sendo que, 90% delas estão na África.
Fome e Água Potável
• A subnutrição é o motivo de mais de 50% das mortes de crianças na África.
• 200 milhões de africanos estão constantemente subnutridos.
• A maior mortalidade na África vem de doenças evitáveis ligadas à água.
• A água potável é algo raro na maioria da nações africanas, especialmente nas áreas urbanas, que estão crescendo rapidamente.
• Mais de 50% dos africanos sofrem por conta de doenças relacionadas à água.


Mulheres e Crianças em Situação de Risco
• Estima-se que, na África, 10 milhões de crianças vivam nas ruas.
• Na África subsaariana, 4 em cada 10 crianças em idade escolar (Educação Infantil) não freqüentam a Escola.
• 01 em cada 06 crianças africanas morre antes de completar 05 anos.
• Mulheres e crianças sofrem as principais conseqüências da pobreza.
• O abuso contra mulheres é cruel e, normalmente, fica impune. A circuncisão ou mutilação genital feminina é uma das piores violações dos Direitos Humanos das mulheres. Mais de 2 milhões de meninas por ano são mutiladas genitalmente. Em alguns países, 98% de mulheres têm sido circuncidadas.

Liderança e Governo
• Na África, houve mais de 80 golpes militares e 180 tentativas sem sucesso.
• A corrupção nas nações mais pobres pode significar a diferença entre a vida e a morte, enquanto que o suborno é, muitas vezes, necessário para receber cuidados básicos de saúde, ter acesso à Justiça e à Educação.
• Em muitos paises africanos, as posições de liderança foram exploradas visando o ganho pessoal. A repressão contra líderes de oposição e jornalistas tem impedido que haja um compromisso com a prestação de contas à Sociedade.

Violência e Guerra
• Pela misericórdia de Deus, a África tem tido poucas guerras transnacionais.  No entanto, já aconteceram várias Guerras Civis nas nações africanas. Desde 1980, esses conflitos resultaram em mais de 9 milhões de refugiados e desabrigaram pessoas em 28 nações africanas.
• Cada conflito resultou em um grande número de mortes de inocentes.
• Até 5 milhões de pessoas morreram por causa da Guerra Civil na República Democrática do Congo na última década – a maioria delas, civis. Muitas nações vizinhas tiveram incentivos para manter essa Guerra Civil, uma vez que recursos naturais e alinhamentos políticos estavam em jogo.

Povos Não-alcançados
• 27% dos 4.000 povos menos alcançados do mundo estão na África.
• Só no Sudão, há 73 tribos não-alcançadas e ainda não adotadas por agências missionárias.
• Mais de 800 línguas africanas têm carências em relação à tradução da Bíblia.



Idolatria
• Na África Ocidental, cerca de 16 milhões de pessoas praticam o vudu.  Em muitas nações africanas, grande parte da população tem algum envolvimento com práticas de bruxaria e feitiçaria.
• Sistemas de crenças histórico-tradicionais, adoração ancestral e o uso (ou medo) da bruxaria é abundante em toda a África – e, muitas vezes, continuam mesmo com a conversão ao cristianismo.
• O envolvimento com a bruxaria é bem diversificado, desde o uso de poderes espirituais para fazer o mal a outros, até o uso desses para prever o futuro ou tentar curar pessoas.


ATACANDO OS GIGANTES

Quando Davi lutou contra Golias, ele estava furioso com as blasfêmias do gigante, e zeloso para com a honra de Deus. Sempre que oramos pela situação que afronta a África de hoje, devemos fazê-lo tendo o mesmo sentimento de indignação, sabendo que esses problemas quebram o coração de Deus, e que como cristãos, na maioria das vezes somos a resposta das nossas próprias orações. 

Apesar dos gigantes, existem frutos encorajadores – e os testemunhos que acompanham esse estudo ilustram alguns desses frutos. É justo que onde vemos fome, nós os alimentemos, e que onde pessoas não têm acesso à água potável, nós providenciemos poços para elas. Nós devemos continuar a agir com compaixão. Ultimamente, porém, esses problemas não serão resolvidos apenas com uma resposta direta à necessidade. Alimentar o faminto não resolverá o problema da Fome. Substituir o Governo corrupto não irá necessariamente trazer um Governo justo.

Os gigantes que vemos hoje são o resultado natural da cosmovisão e dos modelos de pensamento. O Antigo Testamento ensina claramente que, quando uma Sociedade é construída conforme princípios santificados, haverá vida e bênçãos em todas as áreas.  Porém, na medida em que as pessoas se afastam dos princípios de Deus para a vida, a conseqüência natural será a morte. Vivemos em um universo naturalmente regido pela lei da causa e efeito. Quando a Sociedade não está se movendo em direção a um alinhamento maior com os princípios bíblicos, os resultados inevitáveis serão trágicos.  Nós colhemos aquilo que plantamos.

Hoje, estatisticamente falando, a África é o continente mais Cristianizado da Terra.  No entanto, também é o mais pobre. Os gigantes que afrontam a África são enormes e o paradoxo é duro de ser vencido. O Continente tem sido evangelizado, mas não discipulado. Pessoas têm sido salvas, nas não têm aplicado a verdade bíblica em cada área de influência da Sociedade. Em muitas nações africanas, a maioria pode ir à igreja, mas, o exemplo de liderança na Igreja e no Governo, não representam Jesus, o Servo de Deus, o Deus de Justiça.

A África precisa de uma Transformação Reformada
Boa parte da África subsaariana tem sido evangelizada, mas o Continente não tem sido transformado. O professor universitário queniano, George Kinoti, escreveu: “Na África Oriental, nós falhamos em aplicar o Evangelho na vida como um todo, limitando-O somente à parte espiritual. Nós lemos as Escrituras seletivamente, colocando ênfase naqueles trechos que falavam de salvação e menosprezando aqueles que falavam de Justiça, Paz e bem-estar material. Nós africanos precisamos consertar esses erros… Procurar aplicar toda a Palavra de Deus na vida como um todo e desempenhar o papel de trazer a paz e a prosperidade para a África”.

Não é o suficiente para a África ser apenas evangelizada.  Vamos orar e trabalhar por um despertamento em prol de uma transformação reformada dentro da Igreja. Isso traria um reconhecimento renovado dos desejos de Deus para toda a vida e para a Sociedade. Na medida em que a África vai tendo sua mentalidade transformada radicalmente, as pessoas cristãs terão influência no processo de transformação da Sociedade, trazendo novos valores santificados e os problemas gigantes da África podem ser derrubados.

Isso pode levar muitas gerações, mas é possível.  Não irá acontecer pela imposição forçada “goela abaixo” de um modelo hierárquico estrangeiro, mas, começará com cristãos locais, com uma base de fé profundamente enraizada na Palavra de Deus, que estão continuamente sendo transformados de dentro para fora e vivendo os princípios bíblicos em todas as áreas da vida.  Na medida em que a Verdade for aplicada em toda as áreas da Sociedade, Essa irá trazer liberdade, benção e vida.

Editado do texto original publicado no YWAM Prayer Day

terça-feira, 17 de agosto de 2010

ENFIM TOMAMOS O MONTE HEBRON

       A maior fortificação budista, terra de gigantes, a Tibete Indiana; o milenar centro de peregrinação e treinamento budista.
       Bodhgaya e Nalanda, foram por mais de 2 milênios o centro internacional de treinamento budista. Através daqui, algumas centenas de milhares de jovens, invadiram todo continente asiático, levando as “boas novas” do “iluminado” senhor Buda. O lema para eles sempre foi: “indo onde houver alguma picada”.
       Assim, conquistaram quase todo Oriente. Não faltaram crianças consagradas por milhões de famílias para estas missões, jovens abnegados, mestres dedicados e voluntários a todo instante. Assim, esta cidade se tornou uma fortaleza e o centro do principado budista.
       Tibete conservou a doutrina e Bodhgaya a peregrinação e o treinamento. Disto tem conhecimento todos que têm nos escudado nestes quatro anos, onde nos dedicamos ao ano DAIPOS (1 ano de oração e Jejum por Bihar e Norte da Índia), o ano da proclamação e semeadura, e agora o ano da colheita.
       Foram quatro verões onde a temperatura chegou até a 51 graus, energia elétrica precária, sem moradia certa, doenças misteriosas nos afetaram, cansaço físico e mental a ponto de nos prostrarmos.
       Entretanto, ao prostramos caímos de “joelhos” e não com a cara na poeira. Na força do Senhor, atingimos umas 200 aldeias em mini e médias cruzadas, usando o filme “Jesus” na língua local. Mais de 150 mil pessoas que nada sabiam acerca das Boas Novas foram impactadas ao assistirem a historia do Ressurreto, 20 mil novos testamentos em Híndi foram distribuídos.
       Bodhgaya não tinha uma única família que adorava e servia a Jesus, agora, pela graça de Jesus, tem uma igreja com 120 irmãos a qual está aliançada com a Igreja da Promessa (Pr. Jorge Mello) do Canadá; Gaya (cidade anexa) com suas aldeias são 310 irmãos em 25 aldeias, em aliança com a Igreja que se reúne nos lares em BH (José Maria e Carlos) e SP (Hélio, William e João).
       Entretanto, em Bodhgaya, em todos os anos da Igreja, nunca houve uma propriedade que indicava a presença de seguidores de Cristo. Como Meca, não éramos autorizados a construir nada que mostrasse o símbolo Cruz. Mas, Deus nos deu espírito resoluto, testa de diamante, tomamos posse da nossa autoridade que nos foi outorgada por Jesus, e assim nenhum portal, forças ou muralha pode conter o avanço da Igreja.
       Após umas 30 idas e vindas pelos arredores da cidade identificamos o lugar que seria a nossa base de missões. Assim, compramos um terreno de 850 mt2. Apesar de grande oposição levantamos o muro.
       Foi penoso, tenso e cansativo o inicio desta construção, onde estrategicamente após a inauguração trouxemos 13 órfãos para ali morar. Por três vezes vieram os oficiais de justiça e por um pouco de tempo paramos a obra; líderes locais com suas turbas nos ameaçaram de várias maneiras.
       Houve até concentração pública na cidade, com mais de 100 pessoas gritando e fazendo ameaças caso seguíssemos avante com aquela construção; líderes budista, por algumas vezes, vieram e com ameaças nos forçou a para a obra (paramos por um período curto). Apesar de todo embaraço, nos revestimos das armas da nossa milícia e no nome de Jesus avançamos.
       Hoje, estamos festejando o término da primeira etapa do nosso centro de operação. São quase  100 mts2 de espaço construído. Aqui já é nossa Ziclaque e daqui “lamberemos” a terra em derredor. Com incursões evangelísticas, como Davi, daremos de ímpeto contra os amalequitas e filisteus.
       Até que venha Silo, alias, o tabernáculo já está erguido e em breve seremos uma Jerusalém nesta Canaã que pedimos ao Senhor. 
       “Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão”;  "Agora, pois, da-me este monte de que o Senhor falou..";" Josué o abençoou e deu a Calebe Hebrom em herança". Sl 2:8; Js 14:12b,13
       Muito obrigado a todos vocês que seguraram a corda, que nos enviaram “oxigênio” dentro desta “masmorra”.
       Obrigado a Igreja de Formiga-MG na pessoa da Irmã Anice Brotel; a Igreja do Amapá representado pelo irmão Antonio Medeiros, a Igreja em Belém (Pr. Celso), a Igreja em Goiânia e MCM (pr. Jose Rodrigues), a Igreja que se reúne nos lares em Jaboatão dos Guararapes-PE (pr. Saulo), a Igreja nos lares em SP. Estes, com orações e finanças, foram fundamenstais. Também aos irmãos da Igreja Batista Getsemani (Pr Jorge Linhares) a qual é aliançada ao meu ministério.
       Entretanto, entre tantas colunas invisíveis, não poderei deixar de dizer um forte muito obrigado a Igreja Conguerors For Christ (CFC) Fall River-USA, (Pr. Gabriel Cabral) pela perseverante assistência ao CFC da Índia e de Bodhgaya, onde funciona agora a casa de órfãos.
       Foram gastos perto de R$90.000,00 (noventa mil reais), para aquisição e construção de tudo que foi feito(poço semi-artesiano, casa, muro etc.) Apesar desta propriedade está em nome do CFC-Índia, junto com outras 17 crianças que queremos ainda resgatar, totalizando 30, ali também funcionará o centro de operação de missões da JOCUM.
       Ebenezer! até aqui nos tem ajudado o Senhor.
       Estamos como quem sonha, mas, dando apenas os primeiros passos nesta longa caminhada pelos interiores e sertões do Norte da Índia.

       Se candidate, entre para estas fileiras, tenha a honra e um enorme privilégio de tornar-se sócio deste empreendimento em construir “tabernáculos eternos”. Estes são as vidas resgatadas por Aquele que deu seu sangue em resgate por nós. A Ele seja a honra a gloria e o louvor.

MOTIVOS DE ORAÇÃO: Apenas ações de graças.

Robson Oliveira 

– Bradesco – Ag: 2212 / 8  -  C/C: 3404 / 5

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

UNIASIA - Informações

Queridos,



Graça e Paz

       
A foto enviada em anexo são dos jovens junto ao painel “Fire From the North” são alguns dos candidatos da turma de 60 de Cidade Nova - PA, que estão fazendo o curso a distancia para serem selecionados 15 creio que mais serão aprovados. Uma delas a Kelly está concluindo o doutorado em química e quer lecionar na Ásia.
       Já nos encontramos em Santarém, Cleonice, Everson e eu e encontramos com o Wesley, Roseli e Aurélio. Foi cansativa a viagem, pois saímos direto do culto em Santa Isabel onde o Espírito Santo atou de forma muito especial. Uma delegação de Icoaraci esteve presente junto com o pastor Valdolino e Moisés. Uma moça na hora do convite para entregar a vida para missões foi tão tocada que não se controlou e veio chorando e em voz alta disse que havia tido um sonho com missões e antes de sair de casa havia dito para a mãe que o Senhor a estava chamando e ficou admirada de nos ver ali, pois era um culto de segunda-feira e não sabia que era de missões. O pastor  havia compartilhado que poderia enviar 10 candidatos. Nos dias 22 a 24 de Outubro ministraremos o curso Visão Global na cidade de Santa Isabel.
       Aqui está muito quente e a Cleonice tem sentido muito e está com dores por todo o corpo. Podem orar por ela? Hoje fomos visitar um local de praia do rio Tapajós e foi muito bom. Estivemos visitando um hotel, no meio do baixo Amazonas, onde filmaram o “Tainá”.
       Numa visita hoje a noite conversamos com uma jovem que se formou em Biologia e esteve no culto domingo e não sabia que alguém poderia fazer o mestrado na Ásia e depois que compartilhamos começou a chorar.
       Tive que antecipar o meu retorno para segunda de madrugada e depois viajo para Tucurui com o pr Valdolino, pois vamos ministrar na segunda ali e depois na quarta vamos a Bragança e devido a isso tive que adiar o retorno a Sampa para a sexta. Somente estas mudanças foram R$ 600.00. Orem neste sentido, pois estamos investindo e esperamos que o Senhor levante vidas para investir neste projeto.
       Já temos agendado quatro seminários Visão 2025 para adolescentes e cremos que terão uns 2.000 inscritos em todos, mas queremos marcar mais uns quatro aqui.
       Contamos com as orações de vocês por sabedoria, graça e discernimento para o Projeto Uniasia levantar 100candidatos no Pará.
No amor do Mestre,
David

domingo, 4 de julho de 2010

NO VEIO DA GRAÇA, É TEMPO DE CONQUISTA - Pr. Robinson (Índia)


No “veio” da graça, é tempo de conquista.

Ex-muçulmano da ala mais radical do islamismo, aquele pastor se convertera através de um sonho onde Jesus lhe aparecera dizendo: “eu sou a sua busca, sou a verdade que liberta, somente através de mim há salvação”.
Seu pedido de visitar sua região soou na mesma intensidade do clamor daquele macedônio na visão de Paulo: “passe a macedônia e ajude-nos”.
Por ser uma região onde existe centenas de aldeias que nada sabem acerca do Salvador, seu convite foi mais que um desafio; somos impelidos a agir e assim obedecemos.
Como sempre neste verão, o calor estava abrasador. Domingo (07/05) em menos de 4 horas de Hyderabady chegamos com nosso “cavalo de aço” (Jeep estilo lander Rover), numa região que parecia não chover há anos. Fomos direto para aquela reunião que começou as 10 horas. Foram 3 horas de um misto de satisfação e incomodo; por um lado feliz e surpreso por aquelas 200 pessoas. Sentadas no chão, e, as mulheres com suas vestimentas multi-colorida, parecia um tapete de retalhos colorido no chão. Por outro lado, extremamente incomodado com aquele calor que internamente não estava menos de 46 graus. Ao olhar para o teto daquele cenáculo sentia o rosto queimando pelo calor daquele telhado de zinco. Tinha pena da minha esposa e de minha filha Samila, seu rosto parecia uma maçã avermelhada. Na minha mensagem de 1 hora, traduzida para a língua local, parecia que iria derreter-me. Vimos ali 35 crianças órfãos que moram dentro daquela capela. Sem nenhum conforto, não possuem nenhum bem, não alimentam adequadamente e todas eram felizes; era impressionante seus sorrisos constante.
Presente naquela reunião estava um pastor que fora ali para nos encontrar e nos oferecer 17 crianças órfãos. Estava intensamente interessado para que fôssemos em sua aldeia, a 10 kms dali, para nos repassar as crianças como alguém que doa alguma coisa pelo fato de estar estorvando sua vida ou preenchendo algum espaço indevido. O pastor que nos convidara apenas pedia apoio para melhorar a situação das suas 35 crianças, o segundo, literalmente, nos pedia para levar as outras 17. Isto esta em nosso coração para fazer.
Devido muitos terem vindo de longe, a generosidade daquela Igreja, oferecendo todos os domingos almoço para todos presentes, foi um momento muito bonito, onde não havia cadeiras, mesas, talheres e os pratos feito de folha de bananeira.
Ao saber do nosso projeto de anunciar a Jesus através do filme, irmãos que que viam de longe, estes nos relatavam a situação das aldeias adjacentes e nos solicitaram para ir e ajuda-los a pregar o evangelho. Com tudo isto estamos em oração intensa, buscando saber de Deus os passos que devemos dar e onde estabelecer uma nova frente de missões naquela região. Mirando naquele ex-muçulmano, não parava de pensar no que Deus e capaz de fazer quando encontra vidas despojadas.
Dali, sem minha esposa e filha, parti para a região Norte: Orissa e Bihar, viajando quase 2.000 kms. Em Orissa fomos dar apoio aos 10 jovens de familias perseguidas por sua fé, onde estão sendo preparados para subir para Bihar onde vão se ajuntar aos outros irmãos que estão na responsabilidade do charles Finney.
Em Gaya, Charles solicitou a irmos numa aldeia a uns 55 kms de Bodhgaya, onde não se chega por uma estrada normal. Foi penoso aquelas duas horas por aqueles 20 kms de “caminhos” esburacados. Entretanto, nada poderia nos dar maior satisfação ao ver aquelas 300 pessoas sedentas ouvindo pela primeira vez as Boas Novas do Evangelho. Mas, o que mais me impactou foi deixar para traz um dos nossos evangelistas com sua familia naquela escuridão densa. Um lugar onde não há como ser mais pobre, sem energia elétrica, escolas ou de bens comuns de uma sociedade normal. Aquele jovem casal que esta naquela região por 2 anos, e um verdadeiro herói anônimo dos dias atuais.
Após dois dias, estávamos numa região oposta, ao sul de Gaya. Ao iniciarmos esta pequena cruzada parecia que não havia muitos interessados em ouvir acerca de Jesus. Mas, em apenas 5 minutos após a primeira musica “Pray for India”, (ore pela Índia), de todos os lados surgiam pequenos grupos e de repente tinhamos mais de 400 pessoas agradavelmente sentados em nossas lonas de cor azul e amarela, extendidas em frente do telão.
A atmosfera estava cheia da unção de Deus; eu tinha a sensação que podia toca-Lo no ar. Aquele “cheiro de Deus no ar” criou um gozo interior difícil de se explicar. Jesus estava manifesto ali.
Ao termino da apresentação o Charles e seus obreiros ministraram a palavra com muita unção e oraram pelos enfermos. Após a oração final, todos permaneceram sentados mostrando uma atitude de “quero mais”.
Então tomei a palavra e disse ao Charles:
- “Pergunte a eles se querem que passamos o Dayasaga (Jesus crucificado)”.
- Não podemos fazer isto Robson, já e muito tarde e todos precisam ir para casa. Respondeu-me o Charles.
- Veja, todos permanecem sentados, pergunte a eles se querem saber mais acerca de Jesus; Insisti.
- OK! Robson vou perguntar. E assim fez.
Para surpresa do mais otimista, todos levantaram as mãos sorrindo.
O silencio foi total nos próximos 40 minutos. Todos estavam contritos. Houve choro, indignação com tanta injustiça, perplexidade ao verem os pregos atravessando as mãos e pés do Salvador. Na ressurreição todos pareciam aliviados e cheios de esperança em saber que Ele vive. Ao termino, ao distribuirmos os novos testamentos pareciam pássaros famintos sobre grãos de trigo.
Não nos deixaram ir embora sem o tradicional jantar em cima da lage de uma casa, no centro do aldeia, de uma familia que entregara sua vida a Jesus.
Ali, temos uma igreja local com 20 irmãos que se reúnem naquela casa.
Que pena, não podermos nos extender mais!!!
Com alegria, carinho e gratidão.     
Robson Oliveira

Bradesco
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Conta Corrente: 34 04 digito 5