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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

DIFICULDADES DO CAMPO DO OIAPOQUE – AMAPA (AP) - BRASIL

Fazer a obra do Senhor nosso Deus é uma grande honra para nós. Servi-Lo em meio aos povos indígenas do Amapá tem sido um privilégio. Vemos o poder de Deus manifestado nas mais variadas culturas. Sabemos que Ele é o Senhor e criador de todas as coisas e com Seu grande amor entregou seu único Filho em favor da humanidade perdida.
É este amor imensurável que nos impulsiona cada dia a entregar nossas vidas pela causa do evangelho.
Nosso maior desejo, é que Deus, através de nossas vidas, desperte outros vocacionados para a Sua grande comissão e assim juntos cumprirmos o IDE de nosso Senhor Jesus Cristo.
TRANSPORTE
Todo acesso à área indígena é difícil e dispendioso, o que retarda um pouco o nosso trabalho, bem como o amadurecimento dos novos crentes, que esperam por nossa visita para a realização dos cultos.
       O acesso as aldeias que estão localizadas ao longo da BR 156 é feito de carro e durante a temporada de inverno, as chuvas impossibilitam o trajeto de transportes pequenos e não tracionados 4x4, o que dificultou muito o nosso trabalho na área indígena da região. Graças a Deus, o Senhor nos deu um carro bom para que a Sua obra jamais fique parada, mas toda benção tem seu preço, e a manutenção de uma caminhonete é muito cara. Louvamos a Deus pela vida de nossos mantenedores e intercessores que fielmente intercedem e nos ajudam nessa tarefa. Deus é Fiel!
       Já as aldeias e tribos que estão localizadas as margens dos Rios Oiapoque, Curipi, Urukauá e Kumahumã, o único acesso é de barco. São mais de 15 aldeias para dar assistência espiritual e social. Uma viagem de expedição a todas as aldeias levaria mais de duas semanas e custaria aproximadamente uns três mil reais, dependendo do tamanho da equipe.
       Você pode nos ajudar! Precisamos de um barco e um motor para anunciarmos Cristo onde ainda não foi estabelecida uma missão evangélica.
Tudo é possivel ao que crêr!
ESTAÇÃO DO INVERNO
Toda a região amazônica é caracterizada por apenas duas estações do ano: seis meses de inverno – com chuvas abundantes e seis meses de verão – com sol abundante e chuvas esporádicas.
       Para desenvolver um trabalho nessa região, deve-se levar em conta a época do ano, estação e as fases da lua, já que o nosso povo-alvo vive da roça, caça e pesca.
       No inverno o povo está envolvido na colheita da mandioca, na fabricação da farinha e em sua venda na cidade de Oiapoque. Muitas vezes encontramos a aldeia sozinha, todas as famílias vão pra roça, que geralmente é longe da aldeia, e são poucos os que permanecem na comunidade.
       O verão é estação da pesca e da caça para os homens e as mulheres vão preparar a roça para o plantio. A noite, encontramos só as mulheres  e crianças na aldeia, que na maioria, estão mortos de cansados pela labuta do dia.
       Toda missão tem sua dificuldade, mas certamente na época do inverno a freqüência dos cultos é menor e o trabalho anda a passos lentos. Ore para que os novos crentes sejam compromissados com a palavra e com sua nova vida em Cristo.
DISTÂNCIA
Como já mencionamos anteriormente, o acesso a área indígena requer tempo, dinheiro e disposição.
       Em parceira com o CTM e os alunos em estágio do curso de missiologia, o trabalho está situado nas aldeias ao longo da BR 156, no sentido Oiapoque-Macapá. O trabalho começa na aldeia Curipi – Povo Karipuna, km 50. Atualmente uma equipe da Missão Batista Memorial e da Assembléia de DeusCEMEADAP, também realizam cultos alí.
       Sob nossa coordenação, os alunos do CTM, estão desenvolvendo evangelismo e discipulado nas aldeias Cariá-Karipuna (km 60),  Ahumã - Karipuna (km 68), Estrela-Karipuna (Km 70), Yyuauká-Palikur (km 80), Samaúma–Galibi Marworno (km 83) e Aldeia Tukay–Galibi Marworno (km 92).
       Os alunos do CTM, cooperadores e alguns professores que trabalham nessa missão da BR, dependem exclusivamente do Ônibus Esperança, que pertence ao Pr. Carlos Guilherme, que cede o seu ônibus para transportar nossa equipe, mas nem sempre o ônibus está livre, e muitas vezes passamos várias semanas sem poder chegar a área indígena da BR 156 e continuar o treinamento dos novos crentes indígenas.
AUXILIARES DE TRADUÇÃO
Qualquer trabalho de tradução, seja lá a língua que for, requer concentração, tempo, conhecimento da língua e um bom nativo para testar a tradução realizada.
       Estamos em Oiapoque a dois anos e nesse período, as idas às aldeias da região se resumem numa média de duas vezes por mês, aproximadamente. Ninguém aprende uma Língua assim e muito menos se consegue um bom auxiliar.
       Hoje contamos com três ajudantes que moram em Oiapoque, mas apenas um trabalha diretamente comigo na tradução. Infelizmente ele já é de idade e tem suas limitações. A esposa dele, dona Cleide, não fala quase nada de Português e nunca esteve num banco de escola. O rapaz, Gildo, era um bom ajudante no começo, mas agora está cada vez mais envolvido com a vida da cidade e já nem faz uso de sua língua.
       Em abril de 2011 conheci um casal de Galibi Marworno que, creio eu, seria excelente para o nosso trabalho. Ambos possuem o magistério, são professores concursados pelo estado e trabalham na aldeia Tukay – Km 92 da BR 156 com educação bilíngüe e lá mesmo residem. Claro que precisariam do treinamento certo e fazer parte da missão em tempo integral; mas detalhe importante: eles têm seis filhos.
       Estejamos em oração. Eles nos darão uma resposta até o final de 2011.
CONSTRUÇÃO DE TEMPLOS INDÍGENAS
A construção dos templos para as igrejas indígenas é uma necessidade. Vamos dizer assim que é o rumo natural das coisas, e não há como evitar, talvez retardar, mas sabemos que a tarefa é urgente.
       Cada grupo de novos crentes, após um certo tempo, querem um templo para congregar. Mas os nossos irmãos indígenas são desprovidos de grandes recursos financeiros para realizarem tal empreendimento. Suas edificações são simples e rústicas, mas quando falamos em construir uma “igreja”, eles querem dar o melhor para Deus.
       Nós, missionários, sentimos com eles a necessidade de um local apropriado para cultuar, bem como um alojamento para nossa equipe quando chega na aldeia, seja ela qual for.
       Venho assim, em nome dos nossos novos irmãos indígenas, pedir que a igreja do Senhor, independente de denominação, contribua conosco para este grande empreendimento no Reino do nosso Senhor. Ajude-nos a construir os templos para nossos irmãos indígenas cultuarem ao Senhor.
“Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”.
CONSTRUÇÃO DA BASE MISSIONÁRIA
A aquisição dos três terrenos foi uma grande vitória, cada um medindo 12x30, minha vontade é comprar mais dois, assim ficaremos com um espaço de 30x60 e certamente faremos coisas maravilhosas nesse espaço.
       Entre as muitas utilidades dessa base missionária, receptividade de missionários e alojamento de nossa equipe, meu desejo é montar uma associação que até o momento denominei de - ACAC Associação Cristã Aldeia Cultural, onde pudéssemos oferecer cursos para crianças, jovens e adultos, com oficinas de leitura, produção textual, teatro, musicalização, aquisição de segunda Língua, artesanato, etc. Onde pudéssemos envolver tanto indígenas quanto não indígenas, numa parceria alem das barreiras culturais e lingüísticas.
        Sei que é um grande desafio e um grande sonho, mas eu creio que com Deus todas as coisas são possíveis. Claro que vamos esbarrar no problema de sempre, recursos humanos e financeiros, porque no início, não se sente muito o perfume das flores, e os espinhos tentam nos sufocar, mas com o tempo, amor e persistência, eu vejo muitas portas abertas.
       Deixo aqui meu desejo e aos pés do Senhor entrego esse projeto que certamente renderá muitos frutos para a glória do Senhor. 
Agradecimento
Somos gratos a todos aqueles que de alguma forma têm nos ajudado no cumprimento de nossa missão. Aos amigos, irmãos e colegas de ministério que nunca nos esquecem em suas orações.
Deus os recompense sempre!
PROJETO VERBO VIVO – A Bíblia para todos os povos
JEZIEL MARCOS GOMES e JOSADARQUE ABREU GOMES
CONTATOS:
FONES: (96) 84049500 – 84054177
OFERTAS:
BANCO DO BRASIL: AG. 3851-2 / Conta: 8096-9
BANCO BRADESCO: AG. 151-1 / Conta: 110.383-0

2 comentários:

  1. Hoje, fazendo uma breve busca na rede, achei o seu site e pra minha surpresa um pouco de nós e de nossa missão.
    Obrigada por divulgar e orar.
    Deus abençõe ricamente!
    Abraços
    Josa e Jezi

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  2. A PAZ DO SENHOR AMADOS DE CRISTO, ESTAVA PROCURANDO POR MISSÕES INDÍGENAS NO OIAPOQUE, ENCONTREI O SITE DE VOCÊS FIQUEI MUITO FELIZ POR SABE QUE ESSE POVO NÃO É ESQUECIDO!POIS CONHEÇO UM POUCO DAÍ E SEI QUE NÃO É FÁCIL A VOSSA TAREFA.QUE O SENHOR CONTINUE ABENÇOANDO E ABRINDO AS PORTAS.
    MISSª MARIA COSTA BRASÍLIA -DF!

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